31 de maio de 2012

Faxina

Daí a gente resolve apagar uns arquivos inúteis do computador... Daí a gente acha escritos como esse, que fazem a gargalhada rolar solta. Dói perceber que o futuro é esse bicho estranho, que depois de um certo tempo acaba virando só mais uma lembrança num pedaço de papel.

---------------------


Sexta-feira, 27 de maio de 2011, 23h45.

(...)
Eu te conheço há menos de um mês. Não é tempo suficiente pra saber quase nada a seu respeito, apenas que a essa hora você provavelmente estará acordado, assistindo a qualquer desenho animado.
Não sei se você é solteiro, casado, se tem filhos ou se é desquitado. Não sei se você está de fato me cantando ou se eu é que estou fantasiando tudo isso. 
(...)
O plano é: eu vou te dar corda até descobrir o que fazer. Enquanto isso a gente pode se conhecer melhor, você pode me contar do que gostava de brincar quando era pequeno e qual o nome da sua prima mais chata. Garanto que assunto nunca vai faltar.
Não demore pra pedir meu telefone e me chamar pra sair, tá?
(...)

----------------

PS: Não me julgue, você também já escreveu algo assim um dia!

30 de maio de 2012

I don't love the sound of you walking away...

Ela podia simplesmente aproveitar um dia tranquilo - ou quase - ao lado de pessoas queridas. Ela podia simplesmente ver as fotos e pensar "que bom que eu estive lá". Ela podia simplesmente ouvir e reouvir as músicas de novo e de novo, sem se dar conta de que, de algum modo, elas ficarão marcadas durante algum tempo por uma experiência única. Um mês? Um ano? Vinte anos? Quem sabe?

Acho que é por isso que reunimos os amigos/namorados/whatever pra assistir a shows/jogos de futebol/eventos de qualquer natureza. Em um determinado momento essas pessoas todas estiveram juntas, gritando loucamente no melhor que seu inglês breto-brasileiro poderia fazer. Acompanharam as músicas, pensaram "queria estar mais perto do palco" e deixaram suas atenções em outras coisas em um segundo plano bem distante. Come on, let's get high...

O grande problema é que depois do domingo de sol no parque sempre vem a segunda de ressaca do que não pode voltar, a terça de stress no trabalho, a quarta que se arrasta infinitamente, a quinta de desespero por não ter conseguido descansar ainda e a sexta com o peso de toda a semana nos ombros.

Dai-me serenidade, porque se der forças eu saio correndo daqui e não volto nunca mais! =O
Powered By Blogger