16 de março de 2013

O quinto sábado

(from Jay Vaquer's album "Umbigobunker")
... só um mês? Mais parece um século!

Cá estou eu, no quinto sábado desde que o mundo virou de ponta-cabeça, só pra te escrever algumas linhas e expor minha alegria pra parede. Sim, porque esse blog é que nem aquela parede onde a gente anota frases de música, cola o pôster do filme favorito e escreve um palavrão de vez em quando, só pra contrariar a ordem vigente.
Ordem vigente.
Aquela que acontecia até o dia em que eu quis te conhecer. E convidei. E você aceitou. Até aquele dia em que a gente se encontrou pela primeira vez e eu soube que era você. Mas tive que esperar até o fim do dia pra ter certeza, mesmo.
Certeza.
Aquele arrepio que a gente sente, bem lá no fundo da alma, dizendo que alguma coisa está inevitavelmente e indelevelmente sendo construída. Aquele friozinho na barriga que dá quando você me diz que quer estar comigo. Eu também quero, eu também gosto, eu também não me importo com o resto do mundo e o que quer que aconteça.
E o que vai acontecer?
Só Deus sabe.
Tal qual uma exilada de um país distante, sigo com essa saudade que aumenta a cada vez que minhas mãos precisam deixar as tuas, meus braços precisam te largar e os pés andam na direção contrária à que o meu pensamento ordena.
Ordem?
Não existe mais ordem que tire você dos meus pensamentos, o sorriso da minha boca e a sua voz dos meus ouvidos. Já nomeei teus braços minha fortaleza, teu peito meu travesseiro e tudo o que você me traz de bom como espólio de guerra. Nada mais justo, já que você levou embora meu coração e aquele vazio que insistia em dar sinais de vida às vezes.

Obrigada por ter bagunçado a minha vida. Te amo.
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