18 de março de 2012

Surpreenda-me!

Não vou recitar a mesma ladainha de sempre, prometo.

Ou não.

É impossível não repetir certas coisas quando realmente se acredita que sejam estes os detalhes que fazem tanta diferença no final das contas...

(Sugiro dar o play)
Zeca baleiro - telegrama by minha radiola

Já cantou o maranhense José Ribamar Coelho Santos que sentia-se mais solitário que um paulistano. O paulistano Kléber Cavalcante Gomes assomou que não existe amor em SP. Já o dizem as pichações por todos os muros da cidade, implorando mais amor, por favor. Serão os habitantes da megalópole assim tão ímpares?

Acho que faltam, na verdade, rituais. Em algum lugar entre queimar sutiãs e tornar os divórcios mais rápidos do que o pagamento das prestações da festa de casamento perdeu-se o olhar, desejar, tocar, dançar. Um amigo riu ontem quando eu disse que há pessoas que sentem-se bem ao caminhar na multidão, apenas para esbarrar em outras pessoas, para sentir o contato físico de algum outro ser que não ele(a) próprio(a). Não riam. Há pessoas que não vêem outra saída.

Mulheres, parem com essa babaquice de "eu sou auto suficiente e posso chamar um cara pra sair se eu quiser". Pode, mas não deve fazê-lo sempre. Homens, parem com essa babaquice de "ela vai dizer não só pra me deixar mais excitado". A Mulher que te quiser vai dizer "Sim!" - assim mesmo desse jeito, com exclamação e tudo! (Veja bem, Mulher, favor não confundir com qualquer outro ser do gênero feminino como Piriguete ou Menina-mimada-que-só-quer-atenção)

Por que não abrir uma porta, aceitar uma gentileza, simplesmente dizer um elogio ou aprender a recebê-lo sem ligar o alarme de emergência máxima dentro do coração? O mesmo amigo que riu da minha teoria disse algo que me fez pensar. "Eu quero uma mulher que me faça querer ser um gentleman, que me faça sentir vontade de fazer as coisas por ela".

Mercado temos. Falta apenas o investimento certo ;)
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