22 de julho de 2009

Romantismo platônico

Título estranho? Também achei. Na verdade ando achando muita coisa ultimamente. Coisas que não deveriam nem ao menos passar por esta pobre cabeça vazia. É a vida. Leiam, reclamem, comentem.
PS: Se quiser roubar um trecho (ou tudo) pra impressionar o seu grande amor (ou o carinha que você conheceu semana passada), à vontade. Só deixe aquele comentário esperto pra eu não ter que processar ninguém por plágio, ok?
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Para aquele que não tem nome

Te espero há tanto tempo que já nem sei mais o que esperar. Você já trocou de nome e de rosto tantas vezes que hoje só consigo te chamar de "meu amor" e sonhar com um alguém genérico. Cada encontro em cada esquina me faz lembrar de todos os outros que já vieram e já foram. Cansei de te procurar, para te perder de novo e de novo.

Cada vez em que pensei que minha busca estava chegando ao fim veio mais um, e cada vez que me juravam amor eterno eu acreditava que seria de verdade daquela vez. Nunca foi, e tenho certeza que ainda vai levar algum tempo até que seja.

"Você é muito nova pra se envolver", alguns me dizem. "Você sufoca", outros constatam. "Você não sabe conduzir as coisas com calma", brigam os primeiros. Talvez. Talvez eu cometa todos esses e muitos outros erros. Talvez eu tenha também muitas virtudes, o que não cabe citar aqui. Este é um texto reflexivo, não uma tentativa de melhorar minha imagem. O fato é que não quero mais desculpas, nem sonhos abortados, nem lembranças perenes, ou casos intensos que duram o tempo exato da vida de uma borboleta. Quero você, e só.

Sei que você anda pelos mesmos caminhos que eu, pode até mesmo estar naquela mesma esquina em que parei ontem pra te esperar. Pode estar me procurando, ou pode nem se dar conta disso. Sei que você vai me fazer feliz, pois finalmente terei alguém pra mandar cartas estúpidas como esta...

Só não sei ainda quem é você.
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